Nessa semana, foi publicado o estudo IMbrave 150.
Nesse ensaio clínico randomizado e aberto, foi comparado o uso da associação de atezolizumab e bevacizumab (anticorpos monoclonais anti PD-L1 anti VEGF, respectivamente) ao controle ativo com sorafenib (padrão do cuidado) em pacientes com carcinoma hepatocelular irresecável.
Nesse estudo, que avaliava como desfechos co-primários sobrevida e sobrevida livre de progressão, houve benefício da estratégia com atezolizumab/bevacizumab em ambos os desfechos, com impacto em termos de mortalidade, com uma redução de 42%. Houve também melhora na qualidade de vida.
Essa é a primeira vez que um tratamento ativo demonstra benefício em termos de sobrevida em comparação ao sorafenib nesse cenário.
Confiram o estudo na íntegra: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1915745