Cohort sobre ZIKA no Rio de Janeiro
Artigo: Zika Vírus Infection in Pregnant Women in Rio de Janeiro
Um dos grandes destaques mundiais para a pesquisa atualmente está com os olhos para a infecção por Zika Vírus e suas repercussões, principalmente, no que tange a gestante e ao futuro bebê. Nesse contexto, estudos acompanhando mães que tiveram infecção por Zika até o nascimento se torna uma forma muito importante de avaliar as reais repercussões e instigar possíveis pensamentos clínicos de suspeição e de condutas para cada realidade.
Na edição de 15/12/2016 do NEJM há um artigo que fala sobre um estudo Cohort realizado no Rio de Janeiro entre 2015/2016 acompanhando 345 grávidas com rash cutâneo, sendo 134 com diagnóstico de infecção por Zika e com expectativa de parto para até 31/07/2016. No artigo há análises sobre as diferenças entre gestantes com rash e com ou sem a infecção por Zika, além de informações sobre as alterações no feto encontradas durante o pré-natal ou após o nascimento.
Por exemplo, podemos citar que 42% das mães que tiveram infecção durante a gestação tiveram algum tipo de anormalidade até o primeiro mês de nascimento do filho, sendo a maioria das alterações de origem no Sistema Nervoso Central. Além disso, a microcefalia foi encontrada em bebê que tiveram suas mães infectadas em qualquer trimestre da gestação.
Vale a pena dar uma lida no artigo completo, disponível gratuitamente no site da NEJM: Clique aqui.
Este artigo também está esquematizado em forma de vídeo: Quick Take.