JAMA (06/04/2021)
Sabe-se que caminhada é uma das orientações básicas para estimular o paciente a sair do sedentarismo. Em um artigo publicado essa semana no JAMA, foi analisado se existe melhor efeito entre caminhada de baixa intensidade (que não causa sintomas isquêmicos) e caminhada de alta intensidade (com sintomas isquêmicos). Para isso, 305 pacientes de Doença Arterial Periférica foram randomizados em três grupos, caminhada de baixa intensidade, alta intensidade e sem exercício algum para um follow-up de 1 ano (250 pacientes completaram o follow-up), sendo 5 sessões por semana de 50 minutos. O estudo usou como desfecho primário a distância alcançada em metros nos 6 primeiros minutos. Entre os pacientes, observou-se um aumento da distância percorrido no grupo da alta intensidade (34,5 m), enquanto no grupo da baixa intensidade houve uma diminuição da distância percorrida, não apresentando uma diferença significativa com o grupo controle. Houve apenas um evento adverso significativo em cada um dos três grupos. E aí, qual o tipo de caminhada você vai indicar para seu paciente agora?
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