Seria possível utilizar crioablação como primeiro tratamento de pacientes com fibrilação atrial persistente? (NEJM, 2021)

13/02/2021 15:20

(NEJM 2021) A ablação tem maior eficácia em relação aos tratamentos com drogas, porém não se sabe ainda como a crioablação tem efeito se usada como primeira linha. Num estudo multicêntrico, com pacientes entre 18 e 80 anos com fibrilação atrial paroxística (FAP) foram randomizados em um grupo com drogas antiarrítmicas e outro com crioablação. O acompanhamento foi feito com ECG de 12 derivações no período de 1 ano. O desfecho primário era o sucesso no tratamento, considerando o aparecimento de efeitos adversos graves no grupo com ablação. A taxa de sucesso com a ablação ficou em 74,6% com apenas 2% de efeitos adversos, enquanto com o uso de drogas antiarrítmicas estabeleceu-se em 45% de sucesso no tratamento. A crioablação se mostrou superior ao uso de antiarrítmicos na prevenção de FAP como terapia inicial, com baixo risco de efeitos adversos associados. Você trataria seu paciente dessa forma?

 
O artigo na íntegra nesse link

 

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